Violência 

Adolescente esfaqueado durante briga em escola de Santa Maria terá que passar por nova cirurgia

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Pelo menos dois jovens ficaram feridos após uma briga generalizada perto da Escola Augusto Ruschi, no bairro Juscelino Kubitschek, em Santa Maria, na tarde desta sexta-feira. 

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Um deles, que teria 24 anos, teve ferimentos leves e recebeu atendimento médico na Unidade Pronto-Atendimento (UPA). O caso mais grave seria o de um adolescente de 15 anos, que teve os tendões de uma das mãos rompidos, além de um ferimento profundo, provocado por um golpe de facão, na cabeça.

De acordo com o pai do adolescente, ele chegou a passar por uma cirurgia para reconstituição da mão no Hospital Universitário (Husm) e recebeu alta ainda na sexta-feira.

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– Ele está em casa já, mas bem ele não está. Ele não mexe a mão, né. Vai ter que fazer uma plástica. Isso vai impossibilitar ele de assistir aula. E mesmo depois, quando tiver condições de ir, não sei se ele vai. Ainda não sei o que fazer exatamente, mas quero responsabilizar a escola por isso – desabafa.

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Na avaliação do pai, houve negligência por parte da escola, já que o adolescente teria comunicado a direção que vinha sofrente ameças de um grupo formado por três irmãos. Dois deles estudam na Augusto Ruschi:

– Eles (a direção) só foram chamar a Brigada Militar depois que deu a briga. Nem me ligaram. Foi o meu filho, quando já estava todo machucado, que teve que pedir para me avisarem. Eles sabiam desde as 13h15min, quando o meu filho avisou a direção que estava recebendo ameaças. Que tinha gente esperando para pegar ele na saída. Eles (a direção) estavam cientes do que ia ser feito com o meu filho.

A briga aconteceu na saída do período da tarde, às 16h. A principal suspeita para a motivação da briga seria uma desavença entre grupos rivais. Além da BM, a Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) do Pelotão de Operações Especiais  (POE) também atendeu à ocorrência.

No início da noite de sexta-feira, os envolvidos foram encaminhados para Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento, onde seria registrado o caso. A partir de segunda-feira, a investigação deve ficar sob responsabilidade da delegada Luiza Santos Sousa, que responde interinamente pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 

Ainda na sexta-feira, a reportagem do Diário entrou em contato com o vice-diretor do colégio. Ele disse que não comentaria o caso. No sábado, foi tentado contato com a Escola Agusto Ruschi mais uma vez, mas ninguém atendeu às ligações. 

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